Tudo aponta no futuro para que a designação “drone” acabe de vez, vindo a ser substituída simplesmente por “robot”, ou à maneira do Star Wars, por “droid”.
Vamos tomar como exemplo o nosso drone favorito: o Mavic Air!
Este é o drone que utilizamos no Bit2Geek, e este modelo até à data de hoje, é o mais inteligente no “mercado”. Brevemente, o Mavic Air da chinesa DJI, tem um gimbal de 3 eixos, filma em Ultra HD (4K), pesa 430 gramas (pelo que é ultra-portátil), é pouco maior que um telefone e cabe num bolso. Além disso, tem 6 cameras/sensores anti-colisão que detectam obstáculos a 20 metros de distância, apresenta um “range” de 4 km, tem FlightAutonomy 2.0 e Advanced Pilot Assistance Systems. Tem modos inteligentes de QuickShot e SmartCapture. Tem uma poderosa camera com sensor 1/2.3” CMOS , e o equivalente a uma lente 24mm F2.8. Tem a capacidade de fazer 1080p “slow-motion” vídeo a 120 fps, e “crystal-clear” 32 megapixel, panorâmicas. E agora é aqui que a coisa começa a ficar realmente interessante: os modos de voo inteligentes são o máximo (Rocket, Dronie, Circle, Helix, Asteroid, Boomerang, bem como o ActiveTracking, claro!)…
Não há no mercado drones a voar a uma velocidade 68 km/h como ele, que estabilizem sozinhos com uma força do vento de 36 km/h, e que o façam a grande altitude como o Mavic Air o faz… De facto seu poderoso sistema GPS permite-lhe voar a altitudes de 16,400 pés, o que significa que levantado de Mount Whitney, o cume mais alto da zona continental dos Estados Unidos, ele ainda levanta a voar para cima…
Apesar disto tudo caber em pouco mais que o espaço de um telemóvel, as mudanças que estamos a assistir são dramáticas e prometem… A terminologia “drone”, que significava de início um UAV – Unmanned Aerial Vehicles ou VANT – Veículo aéreo não tripulado, continua a ganhar tantas “features” novas, que dentro em breve resta-lhe apenas cruzar-se com a tecnologia que autonomamente está a ser desenvolvida para pequenos robots.
Por exemplo, já existem drones que podem “estacionar na água” (como o SwellPro), e a palavra “drone” usada apenas para veículos não tripulados que voam, já começou a ser usada para designar os drones “subaquáticos” que começaram recentemente a aparecer…
Mas os drones subaquáticos utilizam uma linha de protecção, acusando a falta de tecnologia adequada, para poderem ser recuperados… E isso transforma um instrumento quase “científico” num brinquedo…
Mas o BionicFinWave é diferente. Foi inspirado nos movimentos da planária marinha, choco e perca do Nilo. Gera um movimento contínuo ondulante, que percorre todo o seu comprimento. É a última inovação da Festo Company!
Além disso, é autónomo. Tem a capacidade de se movimentar sozinho numa tubagem acrílica repleta de água, tendo a capacidade de encontrar o seu caminho sozinho.
O BionicFin tem também a capacidade de comunicar com o mundo exterior, enviando dados sobre pressão, temperatura, etc… A forma de se deslocar, permite ainda que nade para trás. Mas o que é realmente fantástico neste “drone” é a característica de emitir ultrasons para navegar, permitindo assim evitar a colisão com obstáculos, tal como os morcegos ou os golfinhos fazem.
Entretanto a Festo Company tem continuado a estudar a locomoção na Natureza, para descobrir outras direcções, no que diz respeito à propulsão dos robots. O BionicWheelBot é inspirado na aranha Flic-Flac, e desloca-se de maneira nunca antes vista…