O teste em concreto envolve um elevador em miniatura ou seja, uma caixa de apenas seis centímetros (2,4 polegadas) de comprimento, três centímetros de largura e três centímetros de altura.
Se tudo correr bem, ele fornecerá uma prova de conceito quando se conseguir mover ao longo de um cabo de 10 metros suspenso no espaço entre os dois mini satélites que o manterão esticado.
O mini-elevador vai ser a primeira experiência do mundo a testar o movimento de elevadores no espaço, conforme anunciou o porta-voz da universidade de Shizuoka à Agence France Presse, na terça-feira passada.

Importante:
O Bit2Geek convidou alguns cientistas portugueses e estrangeiros para escreverem neste canal, na medida que o projecto inicial do Bit2Geek seria transformar rapidamente e logo que possível, este canal num verdadeiro site de Espaço e Tecnologia Futurista (esperemos que o melhor!). Já tendo anunciado noutros artigos a participação da Planetary Scientist Joana Neto Lima, anunciamos também agora a participação da Marta Cortesão, que em breve estará a escrever no Bit2Geek, e passará a integrar a nossa Ficha Técnica. Muito em breve anunciaremos outros colaboradores. Stay tuned!!!
A Marta Filipa Cortesão é Mestre em Biologia Molecular e Celular pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP). Em Abril de 2017 iniciou o doutoramento em Microbiologia do Espaço, no Centro Aeroespacial Alemão (DLR), em Colónia (Alemanha). Estuda a sobrevivência e a adaptação de microrganismos (bactérias e fungos) tanto em ambientes extremos, como o do Espaço exterior (para lá da atmosfera Terrestre onde existe vácuo e diferentes tipos de radiação ionizante), como em ambientes de voo espacial (estes mais amenos, dentro das próprias naves espaciais onde vivem os astronautas). Entre diversas colaborações, destacam-se o laboratório de Proteção Planetária da NASA Jet Propulsion Laboratory (Caltech), o BioServe Space Technologies na Universidade do Colorado (CU Boulder), onde esteve como cientista convidada, e também na Universidade Técnica de Berlim, e no Instituto Nacional de Ciências Radiológicas (NIRS) no Japão. De salientar também a atribuição do prémio Women in Aerospace Europe (WIA-E) 2018, que apoia jovens profissionais talentosos na apresentação do seu trabalho em contexto internacional. Um dos principais projectos em que está envolvida é o “Biofilm in Space”, financiado pela NASA, que consiste numa experiência científica a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS em inglês), para estudar a expressão de genes e a formação de biofilmes em ambiente de voo espacial.
Sigam-nos nas redes sociais, para descobrirem mais…