Já existem formas de imprimir em 3D no espaço. Outras estão em desenvolvimento. A impressora Made in Space já imprime a bordo da ISS. E, na Europa, os projetos MELT e Imperial da ESA contam com tecnologia portuguesa no desenvolvimento de técnicas de impressão 3D em gravidade zero. Qual será o passo seguinte? Archinaut, o próximo projeto da Made in Space, é ambicioso: lançar para órbita um satélite fabricador, capaz de imprimir em 3D as suas estruturas e elementos já no espaço.
Imprimir em 3D em Órbita
É um conceito que faz sentido. Com os custos elevados dos lançamentos, é mais sensato em termos económicos colocar em órbita matérias primas que posteriormente servirão para construir estruturas, do que as peças completamente criadas, tal como fazemos agora. O desafio do projeto Archinaut é mostrar que isso é possível, desenvolvido tecnologias e metodologias de manufatura aditiva autónoma em órbita. A NASA decidiu financiar esta missão, que poderá ser lançada já em 2022.
O projeto Archinaut é aparentemente simples. Lançar um satélite que necessita de compridas longarinas de suporte a painéis solares. Mas, em vez de estas estarem dobradas no interior da cápsula, aumentando o volume e o peso da do lançamento, o satélite contará com um robot de impressão. Após atingir a órbita desejada, este irá começar a extrudir as longarinas. À medida que estas são impressas, os paineis solares são desenrolados e colocados. Quando o processo ficar concluído, um braço robot irá trancá-las no lugar. Se esta missão for bem sucedida, será um tremendo passo no desenvolvimento de tecnologias de manufatura aditiva na exploração espacial.
***IMPORTANTE*** Não se esqueça de ajudar o Bit2Geek a crescer nas redes sociais, para termos mais colaboradores e mais conteúdo, |
***E clique em baixo para saber mais…