Que melhor forma de assegurar que o caos toma conta das ruas das cidades, do que paralisando o trânsito? Num futuro próximo, o hacking de automóveis será cada vez mais um risco de segurança. Algo a levar em conta no planeamento urbano. Investigadores têm demonstrado a permeabilidade dos sistemas de autonomia dos veículos, usando técnicas maliciosas para controle remoto. E isso já é possível em muitos veículos que circulam hoje nas estradas. Qualquer veículo que disponha de uma ligação à internet para monitorização e atualização de sistemas é vulnerável a este tipo de ataques.
Paralisar Uma Cidade Atacando Alguns Veículos

Este conceito leva a ideia mais longe. Sabendo que a adoção de tecnologias de automação automóvel é crescente, investigadores do Georgia Institue of Technology investigaram como é que seria possível paralisar o trânsito citadino dominando remotamente sistemas autónomos. Utilizaram modelação computacional da forma como os veículos se deslocam no espaço urbano. Tentaram perceber como é que estes poderiam ser usados para bloquear o tráfego. Descobriram que se 20 % dos veículos a circular em Manhattan parassem de forma aleatória, isso chegaria para criar um congestionamento rodoviário total. A cidade forneceu os dados de circulação. E isso poderia ser conseguido manipulando remotamente de forma maliciosa veículos com conectividade. A paralisação seria total. Não só dos veículos privados, mas de transportes públicos, polícia e serviços de emergência.
Curiosamente, a simulação aponta para que este tipo de potencial ataque cibernético se propague de forma similar a uma propriedade da física de materiais. As equações do efeito de percolação descrevem a forma como um material adquire progressivamente um nível de rigidez a tender para o estável. O mesmo tempo de algoritmos foi usado para descrever este potencial efeito nefasto sobre o trânsito.
Os investigadores sublinham a importância da deteção de vulnerabilidades. Bem como do estabelecimento de normas-padrão industriais seguras para securizar os automóveis autónomos. As que hoje existem são comprovadamente vulneráveis, e o risco de serem manipuladas com intenção criminosa existe, e está comprovado. O potencial deste tipo de metodologias de ataque para o terrorismo, cibercrime ou ciberguerra é enorme.
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