Se as concepções sobre o futuro do combate aéreo parece ser dominadas por drones de alto rendimento, controlados por inteligência artificial, os investigadores ligados aos setores da defesa pesquisam outras vertentes tecnológicas. O uso de sistemas autónomos de baixo custo em enxame, ou o disparo de drones autónomos multifunções recuperáveis em voo, são algumas delas.
Cruzar drones potencialmente descartáveis com inteligência artificial, criando novas armas de combate aéreo e terrestre. É esse o objetivo dos programas de desenvolvimento de tecnologias de enxame usando aeronaves não tripuladas de baixo custo da DARPA. Esta combinação tecnológica está a desenvolver protótipos de novas armas táticas, capazes de intervir sem controlo humano e mantendo os soldados ou pilotos em segurança, longe do campo de batalha.
Projetos de Drones Autónomos da DARPA
Um desses projetos é o Perdix. Consiste num enxame de pequenos drones semi-autónomos, lançados a partir de um avião de caça convencional. Uma vez no ar, partilham informação e decisões para convergir e abater alvos, ou realizar outras operações. Pequenos, baratos e letais, estes robots não têm uma grande autonomia de voo, mas são capazes de em enxame, adaptar-se às condições locais ou estruturar formações de voo.
Mais recentemente, a DARPA revelou os testes bem sucedidos do X-61 Gremlin. Este drone está concebido para ser de baixo custo, mas reutilizável. Pode ser lançado por aviões convencionais, e posteriormente recuperado em voo no final da missão. A carga destes drones pode incluir tecnologias de reconhecimento, busca e salvamento, apoio a guerra eletrónica ou armamento. Será usado integrado em sistemas de combate que cruzam aeronaves tripuladas com drones, em missões de reconhecimento, ataque fluído, apoio aéreo de proximidade ou supressão de defesas aéreas.
Para já, o X-61 mostrou-se capaz de voar de forma autónoma, em formação com um C-130, a partir do qual foi lançado. A capacidade de recuperação do drone em voo ainda náo foi demonstrada. O projeto está concebido para que estes drones sejam lançados de aviões de carga, como o eterno C-130, ou de outro tipo, e recuperados no ar usando aeronaves cujos porões são adaptados como estações de ancoragem.
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