Estará o futuro da ferrovia na propulsão a hidrogénio? As empresas de engenharia ferroviária estão a desenvolver projetos de comboios movidos a hidrogénio. Estão pensados para substituir as composições movidas a diesel, sem que haja necessidade de investir na eletrificação de todas as vias ferroviárias. Em Espanha, a construtora Talgo está a iniciar os testes do seu protótipo de comboio a hidrogénio.
Talgo SOI H2: Comboio Suburbano Movido a Hidrogénio
Para já, o projeto da Talgo está pensado para linhas suburbanas, adaptando o tipo de carruagens deste tipo de linhas com motorização a hidrogénio. Mas não se trata de uma simples troca de motores, mas sim do desenvolvimento de todo um novo veículo ferroviário, alimentado por pilhas de combustível mas incluindo outros sistemas verdes, como a travagem regenerativa. No final de 2021, espera-se que o projeto SOI H2, oficialmente denominado Talgo Vittal One, desenvolva os testes de validação.
Esta empresa espanhola torna-se assim mais uma empresa que investiga e desenvolve a aplicação de tecnologias de motorização a hidrogénio nas ferrovias. A alemã Alstom também já dispõe de projetos nesta área. As lógicas por detrás deste desenvolvimento não se prendem apenas com o ambiente. Comboios alimentados a pilhas de combustível não terão as emissões das correntes composições a diesel. Apesar dos elevados custos de criação de infraestruturas de energia baseada em hidrogénio, que estão a ser alvo de projetos de financiamento europeus, esta tecnologia revela-se economicamente viável para vias ferroviárias não eletrificadas.
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